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Já que esta homepage trata especificamente de assuntos bebunísticos, não poderíamos passar pelo mictório sem tecer algumas considerações técnicas. Afinal de contas, mictório e bebum mantêm uma estreita relação de dependência e até de afetividade. não existe sem o outro. Os mictórios, de um modo geral, podem ser classificados em três categorias: os sujos, os imundos e os antagônicos. Arquitetonicamente não diferem muito uns dos outros, já que, basicamente, consistem num cubículo alagadiço de no máximo dois por dois e com iluminação deficiente. Em termos de decoração, também são muito parecidos: um mijador, que pode ser de louça (para mijadas individuais) ou de azulejo (para mijadas coletivas), uma caixa de descarga daquelas que a gente puxa a cordinha e ela nunca funciona, e um bocal sem lâmpada já que o dono do boteco não é tão otário assim.

OS SUJOS - Os mictórios sujos são os mais atraentes já que além de permitirem uma mijada in loco , quer dizer, próximo ao mijador, oferecem ainda uma certa alternativa de lazer. É que em alguns deles encontramos bolinhas de naftalina, exatamente ali, no "receptáculo". Então, o que ocorre, é que o mijão se sente fortemente atraído a treinar pontaria nas naftalinas. E fica até orgulhoso quando consegue inverter a posição das bolinhas, passando a do meio para a direita ou mudando as três de posição num jato só. Mas há o caso de mictórios que, ao invés de naftalinas, são decorados com aquelas metades de limão que sobraram das caipirinhas. Até que fica bonito, porém, têm o inconveniente de atraírem aqueles mosquitinhos - chatos pra dedéu - que costumam bater em revoada sempre que o bebum começa a urinar. E voam direto pra cara do cidadão mijante. Pra espantar os mosquitinhos, o mijão larga o Zé, mas esquece de frear o mijo que vai diretinho nos seus pés. Ele, então, por puro reflexo, pula pra trás, só que pulando, o Zé dá uma lambada pro lado, molhando também a sua calça. Nervoso, o bebum bota o pinto pra dentro sem dar as três balançadinhas de praxe, o que piora ainda mais a situação. É quando, do lado de fora, a gente escuta o bebum explodindo de raiva: "- Mosquitinho filho da puta!".

OS IMUNDOS - Estes já têm outras características. A primeira delas, é que você não consegue adentrar no recinto sem o uso de galochas; e a segunda, é que a sujeira ali é tanta e os riscos de contaminação são tão grandes, que até pra mijar você precisa de camisinha. Mijar a sangue-frio, nesses mictórios, é o mesmo que oferecer o pinto em sacrifício.

OS ANTAGÔNICOS - São aqueles que quando você abre a porta, até os mosquitinhos batem em retirada. O cheiro é realmente insuportável, o que exige do mijão um fôlego acima do normal. E o pior é que, além do fedor, ainda arde os olhos. Nesses mictórios, o bebum precisa prender a respiração e fechar os olhos enquanto mija, o que convenhamos é uma missão bastante complicada para quem já está meio mamado. Só que, sem alternativa, o sujeito encara. Acontece que o fôlego do bebum normalmente é pequeno e o oxigênio acaba quando ele ainda está no meio da mijada. Ele tem, então, um décimo de segundo para decidir: ou enfia o nariz embaixo do sovaco e inspira a própria inhaca, ou interrompe bruscamente a mijada, e que vai lhe custar uma boa dose de mijo nas calças. Sem outra opção, o bebum vai em frente, filosofando baixinho sobre o próprio destino: "-... que se foda!"

 

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